25 de Setembro
19h45
A equipa romana precisa urgentemente de um triunfo, sobretudo porque é isso que, segundo o seu técnico Luis Enrique, permitirá que os jogadores se soltem para, finalmente, mostrarem o seu potencial na Serie A. Visitam agora o Parma, equipa que também tem estado longe de impressionar, tendo saído copiosamente derrotada das visitas a Juventus (1-4) e Fiorentina (0-3), e, embora tenha vencido o único encontro realizado até ao momento em casa, num 2-1 ao Chievo, esse triunfo só chegou no tempo de descontos, com o golo de Giovinco. Na jornada a meio da semana, a equipa de Franco Colomba mostrou muito ponto no terreno da Fiorentina, mostrando-se incapaz de chegar sequer a incomodar Boruc, o guardião adversário. A Roma, como se sabe, ainda não venceu, contando empates com Inter (fora) e Siena (em casa), além da derrota na estreia, com o Cagliria (em casa). A equipa tem muita posse de bola, mas tem falhado redondamente na altura de capitalizar esse aspecto e a sombra da chicotada psicológica começa a pairar sobre Luis Enrique. A questão é que os maus inícios de temporada da Roma começam já a ser demasiado habituais. Em 2008/09, com 4 jogos disputados, os giallorossi tinha apenas quatro pontos, no seguinte, seis, e, na época passada, apenas 2! A dada altura, a equipa recuperou sempre e alcançou posições cimeiras na tabela, disputando mesmo o scudetto até ao último minuto, há duas temporadas atrás. O mau início da Roma já é quase tradição da Serie A. Acredito que, finalmente, a equipa de Luis Enrique alcance aqui um triunfo, porque, se a Roma tem desiludido, o Parma não estará melhor, tendo realizado uma exibição muito fraca na última ronda, em Florença.
O Ennio Tardini é um estádio onde a Roma se costuma dar bastante, contando com 4 triunfos (1-2, 0-3, 0-4 e 0-3) e 1 empate (0-0) nas últimas cinco épocas de Serie A e, tratando-se de duas equipas com fracos inícios de temporada, acredito que a tradição e a mais-valia técnica dos romanos acabe por fazer aqui a diferença. Até porque, convém lembrar, vendo jogar a Roma facilmente se percebe que não estamos perante um daqueles casos em que os jogadores estão claramente a fazer a cama ao seu técnico. O mau início deve-se, a meu ver, à já referida má entrada tradicional dos romanos e ao facto de haver muitos atletas novos e um novo sistema de jogo, de muita posse de bola. Com o regresso de Cassetti à posição de lateral-direito, Perrota voltará a ocupar um dos três lugares de meio-campo, mais descaído para a direita. Onzes prováveis:
PARMA (4-4-2): Mirante, Zaccardo, Paletta, Lucarelli e Gobbi; Blasi, Galloppa, Biabiany e Modesto, Giovinco e Floccari.
ROMA (4-3-3): Lobont, Cassetti, Burdisso, Heinze e Jose Angel; De Rossi, Perrotta e Pjanic; Totti, Bojan e Borriello.
Pick: Roma
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